Aula 3 - Legislação Aplicada ao Trabalho

E você, o que pensa a respeito destas mudanças!?
A CLT precisava de mudanças para atender diversos empregados e empregadores, pois estava desatualizada com a atualidade do mercado de trabalho. Porem as consequências da reforma só será notada quando for posta em prática, sendo assim deverá ser ajustada com a realidade. A nova CLT propõe muitas negociações entre o patrão e o trabalhador, mas algumas categorias não têm tanto poder de negociação, podendo prejudicar alguns setores. E o pior ponto dessa reforma foi não ter sido discutida com a sociedade.


Considerando a sua condição atual, ela trará contribuições positivas para a sua carreira, ou não? Por quê?
Diversos pontos podem contribuir na carreira do tecnico e de todos empregados, assim como podem trazer efeitos negativos.
*Não computar mais à jornada de trabalho, o período que o empregado gasta no trajeto de casa até o trabalho.
Acredito ser um fator negativo, pois se o funcionário esta a caminho do trabalho e se acidenta, deveria se tratar como acidente de trabalho, pois o destino dele era o trabalho.
*Férias e banco de horas precisarão ser negociadas caso a caso.
O empregado agora pode negociar com o patrão, agora cabe o funcionário ter o poder de barganhar, sendo um ponto positivo para aqueles que podem e negativo para aqueles que não.
*trabalho intermitente.
Se torna regulamentado o que acontece com os técnicos que são autônomos, e aqueles que não trabalham para uma empresa fixa, agora recebe os direitos trabalhistas que antes não recebia.
*Tempo na empresa.
Ponto negativo para o trabalhador, se o tempo da troca de uniforme contava como hora de trabalho, agora que não irá contar, o funcionário pode querer apressar esse processo, logo os EPI's podem ser utilizados de forma errada, colocando em risco a integridade física da pessoa.

E você, o que pensa a respeito destas mudanças!?
Sobre a mudança que a CLT proporcionar não podemos negar que tem algumas vantagens sim, pelo ponto de vista do chefe e do funcionário terem uma forma de fazer acordo mas por outros pontos de vistar por exemplo a redução do tempo de descanso, eu acho que tem que haver esse tempo para respirar, as leis só poderiam mudar não só uma como todas através de votações na sociedade.


Considerando a sua condição atual, ela trará contribuições positivas para a sua carreira, ou não? Por quê? Faça um breve comentário neste fórum!

acho que está equilibrado , tem tantos os aspectos positivos quantos os negativos , em poder parcelar as férias em mais de 2 vezes na minha opinião é um ponto positivo ,que ai sai um pouco da rotina.

A Contribuição Sindical :
foi um ponto positivo , não podem força ninguém a pagar nada só instruir a fazer o certo.

concluindo : só saberei se fará bem a minha carteira quando ela ocorrer, como tudo nada fica perfeito.

No geral, as mudanças refletem o estilo do atual governo, que é o favorecimento das grandes empresas em detrimento da sociedade. Como foi mostrado, não houve o interesse em ouvir a população sobre a reforma, enquanto foram noticiadas incontáveis reuniões com empresários. Na prática aonde é dito que 'poderá ser acordado entre o empregador e o empregado', deverá se tornar uma exigência para o cargo pois sempre tem alguém disposto a se submeter às exigências impostas. Se tal modelo de reforma já foi feito em outros países, sem a obtenção de sucesso, não acredito que aqui as coisas darão certo.

Acho positivo alguns aspectos por legalizar os trabalhos que antes eram informais. A jornada 12h por 36h, o trabalho intermitente e o home office, são exemplos.
Acho um ponto negativo a divisão das férias em três partes, pois isso pode ser forçado pelo empregador de alguma maneira, como uma estratégia. O que retira aquela ideia de negociação entre trabalhador e empregador. A contribuição sindical sendo facultativa, deixará ele sem dúvidas, mais fraco. Por isso, vejo como um ponto negativo também. Acho um desrespeito absurdo permitir que mulheres gestantes trabalhem em locais insalubres, retirando-as somente se for de grau máximo. Horas in itinere, tempo na empresa, descanso, rescisão, rescisão por acordo e remuneração; são medidas ao meu ver, afim de explorar mais o trabalhador. Fora a terceirização, que agora qualquer serviço poderá ser incluído nesse molde. A reforma trabalhista apenas diz que o empregador não poderá demitir um funcionário e recontratar o mesmo como terceirizado. Mas nada impede a empresa de demitir o funcionário e contratar outro empregado de uma outra empresa que terceiriza o mesmo serviço. Discordo totalmente e considero um retrocesso. Foi algo pensado com o intuito de gerar mais empregos e possibilitar um maior acordo entre empregado e empregador, porém foi uma medida que não teve a consulta da população e hoje vemos a presença de maiores interesses para o empregador.
Acredito que não trará aspectos positivos para a minha carreira. O único ponto positivo que consigo ver é o trabalho intermitente e o home office, que irá possibilitar formalmente um salário extra. Mas diante de todas as mudanças, acho um insulto ao trabalhador e um retrocesso.

Boa Noite!

Bom, como já foi dito, acho que, de fato, as mudanças refletem a atual situação do nosso governo, na qual os empresários, que já estão cheios de dinheiro, são beneficiados, ao passo que a classe trabalhadora decai cada vez mais. E, certamente, como também já foi dito, se não funcionou em outros países, tecnicamente, "melhores" que o nosso, não vai ser aqui que funcionará, infelizmente. Com relação à minha condição atual, creio que como não sou empresário, de certa forma, terá os bônus e os ônus.

Considero essa nova lei trabalhista uma tentativa intempestiva do governo federal de tentar reverter o quadro recessivo grave que passa a economia do país, resultante de uma crise política sem precedente, tendo como causa principal o envolvimento de agentes políticos, públicos e empresários em ações de corrupção, deixando o próprio governo sem capacidade de reagir a crise econômica, pela falta de recursos financeiros para investir. Recorre, então, a classe empresarial, mas esta só se dispõe a colaborar na busca de soluções para a crise, se houver redução de seus custos, e a diminuição dos encargos trabalhistas é uma opção apontada, para a criação de novos postos de trabalho.
Acredito que a nova lei trará mais prejuízo ao trabalhador, aos seus direitos, conquistados e protegidos pela CLT, do que o objetivo almejado, a criação de novos postos de trabalho. Pode-se citar como exemplo de prejuízo ao trabalhador a redação da nova lei, relativa a: “horas in itinere” onde deixa de ser pago ao trabalhador; “tempo na empresa”, não sendo mais integrantes da jornada atividades como descanso, alimentação, estudos, higiene pessoal (imaginem um trabalhador da construção civil tendo um mínimo de tempo para alimentação e descanso durante a jornada diária); e outro ponto a destacar é o relativo a “gestante e lactante” que só será afastada no caso de atividades insalubres em grau máximo. Portanto, acredito que a nova lei trabalhista é um retrocesso na relação trabalhador versus empregador, pois há categorias de trabalhadores que não terão muito poder de negociação frente ao empregador e sairá perdendo com essa flexibilização na relação de trabalho.
Se essa experiência já implantada em país mais desenvolvido economicamente, como a Espanha, não obteve êxito, não acredito que no Brasil tenhamos sucesso.
Especialistas do Direito do Trabalho afirmam que teremos no futuro muitas ações na Justiça, decorrentes de inconstitucionalidades na nova lei.
Quanto ao meu ramo, acredito que terá efeitos negativos sim, pois a flexibilização das relações de trabalho, deixa o trabalhador de qual setor econômico vulnerável às demandas do mercado, se ocorrer uma retração no setor pertinente, certamente haverá demissão ou redução de seus direitos para não perder o posto de trabalho.
De positivo, vale ressaltar a não obrigatoriedade da contribuição sindical, que reflete um anseio de muitos trabalhadores, por entenderem que os sindicatos não atuam de forma eficiente na defesa dos interesse da classe.

Acho que diminui o peso da lei e aumenta o peso da relaçao entre o trabalhador e o empregador, ou seja, permite certos acordos.
As férias em dividas em três partes prejudicará o descanso do trabalhador, pelo motivo de que uma delas tem que ser de no minimo 15 dias. Com a reforma, as empresas são obrigadas a estender os mesmos benefícios dos funcionarios aos terceirizados.
Para o trabalhador que não tinha fácil acesso a transporte público, o tempo que ele levava de casa até a empresa, era considerado tempo trabalhado. Agora só conta a partir do momento que ele chega na empresa.

E você, o que pensa a respeito destas mudanças!? Considerando a sua condição atual, ela trará contribuições positivas para a sua carreira, ou não? Por quê?

R: Sabemos que a CLT precisava ser atualizada, pois já havia muitas mudanças no nosso sistema trabalhista, há varias mudanças, que podem proporcionar melhores condições para o empregador e para o empregado, creio que a nova clt possa ajustar bastante coisas no nosso sistema trabalhista.

R:2 - Não, o trabalhador passara mais tempo trabalhando, o tempo para colocar uniforme não contara como hora de trabalho , menor tempo para almoço, não havera mais acidente de percurso, etc.